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Crítica de Séries: Hunters


A série é uma adaptação de Gale Anne Hurd (The Walking Dead) e Natalie Chaidez (Heroes) do livro Alien Hunter, de Whitley Strieber, a série teve treze episódios produzidos para sua primeira temporada.

Na história, uma mulher desaparece na noite sem deixar rastros. Todos acreditam que ela tenha ido embora por vontade própria. Seu marido, Flynn Carroll (o australiano Nathan Philips, de The Bridge US), um agente do FBI, é o único que não acredita nesta versão.


Determinado a encontrá-la, ele inicia uma investigação. Fazendo um levantamento de casos parecidos, ele chega à conclusão de que alguém está sequestrando estas pessoas e fazendo parecer que elas foram embora.

Suas investigações chamam a atenção da ETU – Exo Terrorism Unit, um grupo secreto do governo especializado em capturar assassinos e terroristas que podem ser representantes de uma raça alienígena. Assim, ele se une à Regan (Britne Oldford, de American Horror Story: Asylum, The Flash), uma das agentes.


O elenco é formado por bons atores mas o destaque fica para Julian McMahon (Nip/Tuck) como McCarthy, um desequilibrado e viciado em drogas, líder de uma das células terroristas. Porém, achei o personagem dele mal trabalhado e sem carisma algum.

O resto do elenco é formado por personagens inexpressivos, por um conjunto sem química alguma. A única personagem que parece interessante e desperta alguma simpatia no público é Emme, uma jovem garota que Flynn adotou após a morte de um amigo. Ela se sente um peso para a família de Flynn e se tortura com uma tesoura. Mas logo a personagem é descartada da trama...

Filmada na Austrália, a série é uma produção da Universal Cable Productions em parceria com a Valhalla Entertainment.

Eu assisti o trailer de Hunters que foi exibido durante a Comic Con do ano passado e logo já me interessei pela ficção apresentada, pelas imagens instigantes e pelo fato de da série ter passado despercebida pela maioria das pessoas. Porém, a série promete demais mas infelizmente não cumpre!

A trama mediana nos apresenta um agente do FBI emocionalmente marcado, Flynn, emparelhado com uma parceira excessivamente qualificada na busca para frustrar qualquer plano nefasto que os caçadores têm em mente, que continuam a ser tão nebuloso como a extensão de seus poderes.

A história é arrastada em alguns momentos e bem confusa,  não se preocupa em dar muitas explicações à respeito dos aliens, a única coisa que parece ficar clara é que eles conseguem se passar por humanos, inclusive levando uma vida relativamente normal, e são bastante sensíveis à ondas sonoras, sendo essa a única arma contra eles.

A série parece se iniciar em um ponto avançado da história, como se houvesse pressa em chegar à algum ponto crucial, várias tramas dos personagens foram simplesmente descartadas, ignoradas e jogadas em uma frigideira cheia de óleo quente que espirra para todos os lados mas que não atinge lugar nenhum. Isso para uma série é ruim, muito ruim, faz com que não criemos empatia com os personagens principais, pelo contrário, o sentimento de antipatia prevalece.

A sensação que temos ao terminar de assistir o piloto é que a história foi jogada toda de uma vez mas sem contexto algum, nos deixando com um terrível incômodo pelo fato de não sabermos quem é quem na história, ou qual a importância que cada personage tem na trama. Para se ter uma noção, terminamos o piloto sem saber quem é o protagonista da história, se é o Flynn, se é o MacCarthy ou se são os aliens.

O episódio piloto não empolga e não traz nada relevante o suficiente para manter a atenção do telespectador à história. Hunters é uma série que entretêm à princípio, mas que no final, é totalmente descartável, esquecível e que podemos até continuar acompanhando para ver onde vai chegar mas que não fazemos questão nenhuma de continuar assistindo.
Giselle Trindade

Giselle Trindade

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